Teologando Só: => Amor por conveniência

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Dezembro 1994

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Essa barba que eu não pinto
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De ida sem volta
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Um recado ou comentário
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Quem sabe um dia
Do fruto à flor
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Há chance
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Sonho de presente
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Ainda esperamos?
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Se creio, logo penso
Não adiantou sumir
Feridas velhas
Sigo mudo
Códigos se esgotam
Agora suplico
Já voltei pra mim
Melhor futuro
Problema que arrumamos
Mais uma viagem
Feliz desfecho
Um mundo novo
Estações na vida
Se foi
Sempre digo
Reverso do verso
Não há como parar
Farol de fogo
Peças coladas
Não quero desenho
Tantos ditos escritos
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Seu modo de gritar já deu
Remexendo um baú
Coração colado
Remendos de alegria
A mentira perdeu
Jamais serão um
Ao toque das dimensões
União de rumos
A cada exercício encontro o tom
Antes assim
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Enquanto a pena
Expressão de gratidão
A vida mantida
Um dia só
Flagrado ardil
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Por que sempre deserto?
Nunca vou
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Quem poderia saber?
Fotos me assaltam
Esperar traz angústia?
Outra breve vida
Nada a doar
Anéis de aço
Foram-se
Contaminados
Me acusam
Agora amargo
O sorriso que lhe cai bem
Como negar o remorso?
É pena de morte
Desamor escudo
Sobrou pra mim

O Autor

Jânsen Leiros Ferreira Júnior

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