domingo, 29 de novembro de 2015

Mãos lavadas, corações não



Por Jânsen Leiros Jr.


37 Acabando Jesus de falar, um fariseu o convidou para almoçar com ele; e havendo Jesus entrado, reclinou-se à mesa. 38 O fariseu admirou-se, vendo que ele não se lavara antes de almoçar. 39 Ao que o Senhor lhe disse: Ora vós, os fariseus, limpais o exterior do corpo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade. 40 Loucos! quem fez o exterior, não fez também o interior? 41 Dai, porém, de esmola o que está dentro do copo e do prato, e eis que todas as coisas vos serão limpas.  

42 Mas ai de vós, fariseus! porque dais o dízimo da hortelã, e da arruda, e de toda hortaliça, e desprezais a justiça e o amor de Deus. Ora, estas coisas importava fazer, sem deixar aquelas. 43 Ai de vós, fariseus! porque gostais dos primeiros assentos nas sinagogas, e das saudações nas praças. 44 Ai de vós! porque sois como as sepulturas que não aparecem, sobre as quais andam os homens sem o saberem."
Lucas 11:37-44 - JFA

Jesus acabara de confrontar os líderes religiosos, chamando-os de geração perversa. Não foi por esse elogio que o convidaram para almoçar. Provavelmente o queriam observar mais de perto, em condições mais informais, mais íntimas, onde ele pudesse agir mais naturalmente. Como será que se comporta ou pensa esse Jesus, fazendo coisas corriqueiras do cotidiano, devia ser a pergunta recorrente na cabeça daqueles líderes.

Não havia, porém, apenas curiosidade em suas intenções, mas também maldade; Jesus não os havia chamado de perversos sem razão. E essa maldade logo se traiu, quando o Mestre tomou lugar à mesa sem antes lavar as mãos. Todos os olhares estavam voltados para Jesus e para tudo o que ele fizesse, assim como os ouvidos para que o que ele dissesse.

Há que se ressaltar aqui a coragem e a ousadia de Jesus. É claro que ele conhecia as verdadeiras intenções dos fariseus ao lhe convidarem para almoçar; sabia que era uma armadilha[1]. Ele, no entanto, não só aceitou o convite, como os confrontou logo após sua chegada, ferindo uma tradição cerimonial pretensamente piedosa, tornando-se motivo de espanto e alvo de crítica. Tradição, porém, não é lei, não havendo nesse fato pecado algum do qual pudessem acusá-lo.

A tradição de lavar as mãos antes das refeições representava uma purificação cerimonial, pois poderia ter havido qualquer contaminação durante o tempo passado na rua, não por uma bactéria qualquer (eles ainda não possuíam tal conhecimento científico), mas por tocar em algum gentio, ou em algum objeto por estes manipulado. As tradições cerimoniais judaicas eram repletas de minúcias superlativamente acrescidas por princípios humanos, que tornavam suas observâncias motivo de grande orgulho pessoal e soberba religiosa. Não passavam porém de máscaras piedosas, das quais se valiam os fariseus, para passarem aparência ilibada, proba e insuspeita. Em outra ocasião Jesus os chamaria de sepulcros caiados.

Regras. Esse era todo o entendimento conveniente que faziam da religião. Regras de conduta e procedimentos, que seguidas à risca, entorpecia de orgulho religioso seu rigoroso cumpridor, que poderia assim se considerar merecedor da boa condição social que ocupava, devido a ser considerado por todos um religioso proeminente. Tanto que no cumprimento dessas regras estabelecidas pela tradição, chegavam a exageros de dizimar hortaliças e coisas ínfimas, num pietismo frívolo apontado por Jesus como inútil, uma vez que os princípios centrais da piedade, eram a justiça e o amor de Deus, coisas das quais seus corações legalistas estavam longe demais de praticar.

Ai de vós, fariseus, que amam parecer o que não são. Que buscam os elogios e o reconhecimento humanos, ainda que firmando-se em comportamento fraudulento e insincero, em que a probidade e a pureza aparente, encobre mazelas e podridões ocultas em suas almas, plenas de malícias e engodos. Tais são como sepulturas não demarcadas, nas quais os desavisados se tornam impuros ao tocarem, ao conviverem, pois vivem de enganar o que realmente são.

Somos constantemente tentados a levarmos uma vida religiosa de fachada, em que o que parecemos ser é preferivelmente mais importante do que tudo o que realmente somos. Flertamos o tempo todo com uma dissimulada hipocrisia litúrgica latente, eivada de pietismo frívolo e desimportante; vaidade de vaidade... É preciso ter a coragem de sermos verdadeiros, caminhando para um alvo; corações puros, e não apenas mãos lavadas.



[1]  Provérbios 1:17

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Eu quero você, vivo ou morto



Por Jânsen Leiros Jr.


9 Mas evita questões tolas, genealogias, contendas e debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. 10 Ao homem faccioso, depois da primeira e segunda admoestação, evita-o, 11 sabendo que esse tal está pervertido, e vive pecando, e já por si mesmo está condenado.
Tito 3:9-11 - JFA


13 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria. 14 Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. 15 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. 16 Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má. 17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. 18 Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz.
Tiago 3:13-18 - JFA

Seguindo nosso compromisso de comentarmos sobre os acontecimentos da última quinzena, nesse texto falaremos do mais perigoso e letal motivador de extremismo; o radicalismo religioso. É importante ressaltar que isso nada tem com um rigor do devoto em seguir os preceitos de sua crença. A intolerância religiosa não transita pelos corredores da pregação que pretende a uma conversão, mas sim pelo submundo da imposição de conceitos e práticas, que pretende estabelecer um só modelo de pensamento e conduta; uma unidade gerada à força, e uma concordância nascida na opressão.

Ao fiel o céu, ao infiel a morte. Esse comportamento separatista e sectário, não traduz senão o desejo de dominação de líderes que pretendem controle absoluto dos atos, desejos e projetos de seus adeptos. Toda resistência a seus costumes e ordenanças é, na prática, risco iminente ao seu domínio sobre a vida de outros. Para essa gente, a liberdade é a mais repugnante das possibilidades humanas, e a mais aviltante ambição. Se alguém se pretende livre ou se dá o direito de pensar diferente, precisa necessariamente ser eliminado. E não só isso, mas arrancado exemplarmente do mundo dos vivos. Suas mortes precisam ser, antes de mais nada, a instauração do terror; a conveniente imposição da dominação pelo medo. Foi assim nas Cruzadas e na inquisição, bem como o é hoje no Oriente Médio e em diversas partes pelo mundo afora, onde a religião de uns, é violentamente imposta a outros, eliminando-se os resistentes.

De qualquer forma, quando se chega a esse grau de extremismo, é mais simples identificar o espírito faccioso. Ele se torna flagrante e expresso de uma forma inconfundível. Todos sabem o que é um radical extremista. Mas é importante lembrar que nenhum movimento extremista, por mais radical que seja, se inicia terrivelmente violento ou flagrantemente exposto. Pelo contrário, todo extremismo começa lento e subreptício, com atos simples de sectarismo pseudo-piedoso, como uma louvável atitude de separação entre coisas puras e impuras. Um ato aceitável de santidade aparente. Nós somos e eles são. Nós aqui e eles acolá. Nós pra cá, eles pra lá. Depois vêm os rótulos, e em seguida a escalada ao radical e ao extremo.

Tudo e qualquer coisa é capaz de servir de mote para um faccioso. A predileção esportiva, os ideais políticos, as opiniões controversas, as doutrinas divergentes. E tanto isso é verdade, que Paulo alerta Tito sobre o perigo de questões tolas, genealogias, contendas e debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs. Elas provocam amargo ciúme e sentimento faccioso, dirá Tiago mais a frente. E por que é assim? Simples, porque o motivo pouco importa. Há gente por aí sedenta, à caça de motivos para dar vazão à sua sanha por contendas, disputas e guerras. Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má.

Ora, não há razão nem motivação, por mais nobre que esta possa parecer, que justifique o radicalismo e a intolerância. Nem mesmo as nobres pretensões religiosas, pretensiosamente puras e santas, pois o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz. Não há como justificar uma guerra santa. Não há qualquer nobreza na intolerância e nem no radicalismo. Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.

Por isso mesmo é muito importante manter atenta vigilância às potenciais atitudes, ou discursos facciosos que surgem nos mais improváveis e insuspeitos grupos, independente do que têm em comum ou que os irmana. Separatismos e segregações brotam e forçam passagem todo o tempo. Nada é mais primitivo que o surgimento de tribos. Se é natural nos juntarmos por afinidades e projetos em comum, crer que nossos códigos é o sumo bem e que os dos outros é o mal a ser extirpado, é o primeiro passo para sangrentas disputas religiosas, por mais inocentes e bem-intencionadas possam ser em seus nascedouros.

É por isso que Paulo lança o discurso de que nossa luta não é contra carne nem contra o sangue[1]. Não é contra pessoas que nos levantamos. Nossa luta é nas regiões celestiais. Ora, regiões celestiais são acessadas com oração e devoção a Deus[2]. Como então se justifica a luta contra pessoas? Corremos o risco da incoerência, mas é necessário ser intolerante com a intolerância. O espírito faccioso se alimenta da omissão de quem o assiste crescer, considerando ser impossível evitar sua proliferação. E como bem se diz, para que o mal se instale, basta que o bem se cale.

O que temos assistido acontecer ao redor do mundo, não começou desse tamanho. Ninguém iniciou ontem o processo de intolerância que culminou nas mortes de Paris. O espírito faccioso foi espalhando ideias, implantando o ódio, formando opinião de que os outros devem ser convertidos ou mortos. Eles nos querem vivos ou mortos. E sem qualquer predileção, desde que não haja mais qualquer pessoa pensando diferente.

Portanto, nesses dois últimos textos falamos de dois tipos de comportamento que precisam ser reconhecidos e apontados, além de tratados. Eles são camufláveis e bem disfarçados. Se o descaso do espírito sabotador pode causar mortes, o espírito faccioso causa matanças. Ambos demandam nossa atenção, nosso cuidado. Porque sempre nos disporemos a solucionar seus estragos. Mas tenho certeza de que sempre nos será muito mais interessante e feliz, impedir seus estragos. Sejamos atentos, firmes e constantes, sempre abundantes no Senhor[3].



[1]  Efésios 6:10-20
[2]  Romanos 15:30-33
[3]  1 Corintios 15:58

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

No espelho, em frente o inimigo



Por Jânsen Leiros Jr.


5 Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo, 6 não servindo somente à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus, 7 servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. 8 Sabendo que cada um, seja escravo, seja livre, receberá do Senhor todo bem que fizer.
Efésios 6:5-8 - JFA


22 Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo somente à vista como para agradar aos homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor. 23 E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens, 24 sabendo que do Senhor recebereis como recompensa a herança; servi a Cristo, o Senhor. 25 Pois quem faz injustiça receberá a paga da injustiça que fez; e não há acepção de pessoas.
Colossenses 3:22-25 - JFA

Ontem falamos das tragédias ocorridas em Mariana-MG e em Paris-França, onde motivações diferentes causaram perdas materiais mas sobretudo humanas, causando grande consternação em todo o mundo. A reboque, deixaram um rastro de medo e de dúvida sobre o que virá à frente. Tais fatos são estopins, ou desfechos? Olhando a história, ainda que considerando as diferenças de suas origens, percebemos que não passam de mais um triste capítulo na história da humanidade.

Também ontem falamos que tais episódios se caracterizavam por duas matrizes distintas, sustentadas no comportamento humano viciado; o descaso e o radicalismo, que chamamos respectivamente de espírito sabotador e espírito faccioso. Pois então hoje nos concentraremos no primeiro; o sabotador que provoca acidentes, desastres e tragédias, com pequenos ou grandes prejuízos. Nem mesmo ele sai ileso. Seu inimigo íntimo.

Antes de mais nada é necessário entender que, ao usarmos espírito, não falamos de uma pessoa, um único personagem. Não estamos aqui tentando encontrar um vilão estabelecendo um culpado. Estamos identificando, isso sim, um comportamento temerário, uma atitude de desleixo e descaso, que ora por preguiça, ora por falta de interesse naquilo que não lhe é próprio ou conveniente, faz com que distrações ou questões menores recebam atenção e empenho, no lugar de tarefas ou preocupações realmente imperiosas e vitais. A inversão das prioridades.

O que convencionamos chamar de espírito sabotador, é aquela ambiência em que tudo se faz por menos. Menos empenho, menos atenção, menos cuidado, menos planejamento, e principalmente menos atitude responsável com tudo aquilo que não seja eu. Esse comportamento é aquele que não completa as tarefas necessárias, não cumpre os prazos acordados, não segue as normas definidas, não age com prudência, e que se exime de seguir toda e qualquer regra. O espírito sabotador é aquele em que se pensa levar vantagem em transgredir a conduta que se espera de nós. - É pra eu fazer isso, mas como eu sou eu, então eu não faço isso, ou faço o contrário ou aquilo. Um protagonista do desvio ou um antagonista ao bem.

O sabotador transgride por princípio e sabota por costume. Ele compra o material mais barato ainda que de menor qualidade e fora das especificações, ele induz processos normativos para atender seus interesses, ele vicia concorrências para se favorecer de dinheiro público, ele enrola durante o expediente e jamais realiza o que se espera dele. E se algo precisa dar certo, ele inercialmente torce contra e visceralmente espera que dê tudo errado, para que então possa dizer que ninguém faz melhor que ele. Ou seja, o espírito sabotador é um câncer que adoece mortalmente qualquer instituição, seja ela uma empresa, um órgão público, uma ONG, um clube, ou mesmo uma simples e despretensiosa família. Vidas são ceifadas no rastro do sabotador. Inclusive a dele. E depois ele diz, o inferno são os outros.

Quando determinados cuidados precisaram ser tomados no monitoramento das barragens de Mariana, certamente o sabotador agiu minimizando os riscos e preferindo análises superficiais a custos mais baixos. Quando algum funcionário precisou realizar diligentemente suas inspeções, ele fez por menos pois tinha algum outro compromisso ou interesse para o mesmo horário. Quando os índices de controle precisaram ser checados e conferidos, faltou exatidão e empenho na tarefa, pois o que o responsável menos queria era estar ali, cumprindo seu papel com enfado e à meia-boca. A característica mais aguda do sabotador é ser preferencialmente relapso.

Não é difícil perceber, portanto, que para o sabotador, o único interesse é ele mesmo. O custo de ser diligente e agir preventivamente, pensa ele, diminui seu lucro ou lhe gera prejuízo, seja ele financeiro, social ou apenas casual. O sabotador trabalha em favor do caos, ainda que às vezes inconscientemente, para que ele se apresente como solução. Vaidade, arrogância e presunção; lucro e vantagem desejados na sabotagem.

Quando Paulo escreve os textos acima, tanto em sua Carta aos Efésios quanto em sua Carta aos Colossenses, ele muda a ótica do servo, ou trabalhador nos dias atuais. Ele sabe que muitos servos realizam suas tarefas contrariados, mal suportando viverem sob a dominação romana, ou mesmo não aceitando suas condições de trabalho ou exigências e circunstâncias. Paulo precisa orientar tais servos, deixando claro que qualquer descaso no cumprimento de suas tarefas, bem denota desrespeito com Aquele que nos concede todas as coisas.

Paulo também sabe que o comportamento humano natural, é agir corretamente apenas diante daqueles que possuem alguma autoridade ou superioridade hierárquica. Assim ele atravessa o mundo das desculpas que justificariam o menos, e lhes diz que suas atitudes e realizações, mesmo que sem a supervisão de alguém, devem ser, como ato de adoração, executadas com diligência e esmero, como se para o Senhor o fosse. Isso igualava tanto servos quanto livres, tanto os felizes quanto os insatisfeitos. A ótica de realizar como se para Deus o tivesse realizando, iguala toda a humanidade, independendo de condição social, profissional ou ideológica. Assim não há espaço para o sabotador, pois não se trata mas de não fazer o errado, mas antes esmerar-se em fazer sempre certo, como oferta ao Senhor.

O mundo inteiro está infestado do espírito sabotador. O Brasil, por sua vez, lotado dele, desde seus governantes, até os mais simples cargos em uma empresa privada qualquer. O espírito sabotador passa por prestadores de serviço, hospitais, delegacias, quartéis, repartições públicas, e órgãos de serviços essenciais. Acha que eu exagero? Tente depender de qualquer desses entes em casos prementes, e então repense sua dúvida. O espírito sabotador é aquele que gera a dificuldade, para que então possa vender a facilidade. Ele se alimenta de pequenas e desprezíveis vantagens.

Quando nosso empenho está alicerçado fora de nós e de nossos umbigos, quando nossos interesses estão olhando para além de nós mesmos e de nossas conveniências, o espírito sabotador perde força. Um clima de boa vontade e generosidade se instala, mobilizando pessoas que jamais pensávamos que se engajariam em qualquer ideologia ou método exemplar de conduta profissional. A negligência da lugar à diligência e o relapso é substituído pelo dedicado e devotado. Todos buscam um bem comum.


Portanto, diz Paulo, aquele que trabalha, trabalhe como que para Deus, que em segredo recompensa. O que espera reconhecimento humano, por esse reconhecimento viverá a sabotar a si e aos outros. Mas quem descansa no cuidado de Deus e em sua justiça, sabe a quem deve agradar com seu labor. Quem sabe assim, outras tragédias não venham a ser evitadas, outras vidas e bens sejam poupados, o mundo inteiro seja livrado desse mal? Que Deus nos inspire a isso.
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