O que me faz viver?
O que me faz?
Como faço pra saber
o que devo fazer?
Como devo fazer
pra saber?
Alguém de alguma forma
alguém de algum lugar
alguém que eu não sei quem
deve saber o que
é que eu faço aqui
Ou será que nem aqui estou?
Logo eu sequer sou
Mas se penso
logo insisto
quer motivos quer razões
sentido ou sensações
tudo à volta quer falar
e não entendo
Grita fundo e não escuto
Se não sei
ou se não quero
Quem sabe?
O caminho suspeito longo
o trabalho percebo grande
Dúvidas crescentes
risco iminente
Há quem possa se
tornar descrente
Então me calo e fecho os olhos
os ouvidos por perdidos
Um saber tão perigoso
melhor sequer querer saber
Mas inquieto não sossego
- Volto amanhã!
Maio 2015
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