“Estou plenamente
certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de
Cristo Jesus.”
Filipenses 1:6 – RA
De
todas as expressões da criatividade humana e sua capacidade de realização, a
mais contundente e propícia ao encanto e admiração é a arte. Desde a escrita,
passando pela música, teatro e as artes plásticas, todas nascem da concepção do
artista, que antevê seu objeto acabado, e o forma passo a passo para ser aquilo
que concebeu, passeando pelo prazer da produção e se satisfazendo tanto com a
preparação quanto com o resultado final.
Sim,
o artista tem prazer na elaboração e execução de sua arte. E não pode ser
diferente, pois sem prazer e satisfação não se sustenta a inspiração que o leva
à produção. Ele enxerga sempre além do que os demais e se delicia em sua visão
extra do que pode se transformar uma ou muitas simples folhas de papel em
branco, uma tela vazia, um monte de argila, um tronco de árvore, restos de pau
e pedras, ou mesmo ferros retorcidos, que a ninguém mais interessaria, senão
para ser jogado fora ou se muito, vendido ao ferro-velho.
O
prazer do artista se revela em seu entusiasmo. Entusiasmar-se significa estar
imerso em Deus, inspirado, tomado de sua capacidade realizadora. Uma obra de
arte não se executa e jamais se completa admirável e encantadora sem
entusiasmo. Os museus do mundo inteiro desfilam inúmeras obras que, por eras e
sobrevivendo às diferentes tendências da forma e conteúdo, causam as mais
variadas reações em seus admiradores, como se tivessem acabado de ficar
prontas. O entusiasmo criativo é transcendente.
“Porquanto aos
que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de
seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”
Romanos 8:29 - RA
Essa
imagem de Cristo em nós é moldada por Deus dia-a-dia. Seja o material de que
origem ou qualidade for. Porque a qualidade da obra está exatamente na criação
do improvável, do inesperado. O artista vê o que não vemos e realiza o que
sequer imaginávamos. Quantas vezes olhamos para trás na história de nossa
caminhada cristã, e percebemos o quanto já mudamos em nossas atitudes e
predileções, trocando até mesmo nossas reações e impulsos mais instintivos, por
outros renovados em suas naturezas.
“Assim que, se
alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que
tudo se fez novo.”
2 Coríntios 5:17 - RA
“10
a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando
em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; 11 sendo fortalecidos com todo o
poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade;
com alegria, 12
dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos
santos na luz.”
Colossenses 1:10-12 - RA
Portanto
somos obra de Deus. Feitura sua. Somos chamados vasos porque feitos
artesanalmente como o oleiro fazia seus vasos. Temos propositada utilidade, e
cada vaso Seu atende a um propósito. A beleza da obra está no quanto ela atende
do propósito para o qual foi criada. Nós fomos chamados para caminharmos em
novidade de vida, em uma ética renovada porque refeita por Deus em nossa
natureza, e renovadora porque capaz de inspirar e contagiar o mundo.
Assim,
deixemos que o Espírito do Senhor realize em nós a obra transformadora a que se
pretendeu. Sejamos vasos úteis e crescentemente capacitados para cumprir o
propósito de nossa salvação. A Deus toda a Glória.
Bom
treino a todos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Detesto falar sozinho. Dê sua opinião. Puxe uma cadeira, fale o que pensa e vamos conversar...