“E conhecereis a
verdade, e a verdade vos libertará.”
João 8:32
Resposta a um questionamento sobre a verdade
Antes de qualquer coisa, quero dizer da minha grande satisfação em poder repartir com você, aquilo que Deus tem me proporcionado conhecer de si mesmo, revelado em seu evangelho. Reconheço seu esforço em conhecer a verdade, e peço a Deus que contemple a sinceridade do seu coração, e lhe dê entendimento e conhecimento da verdade que liberta.
Antes de qualquer coisa, quero dizer da minha grande satisfação em poder repartir com você, aquilo que Deus tem me proporcionado conhecer de si mesmo, revelado em seu evangelho. Reconheço seu esforço em conhecer a verdade, e peço a Deus que contemple a sinceridade do seu coração, e lhe dê entendimento e conhecimento da verdade que liberta.
Sua
ansiedade, contudo, pode ser causa de grande confusão, tanto em sua mente
quanto em seu coração, pois pela sofreguidão de sua busca, tudo se torna objeto
de avaliação quase que simultaneamente, fazendo com que em poucos segundos,
você dispare internamente diversos questionamentos que vão se sucedendo e
ficando invariavelmente sem resposta.
Um
bom princípio metodológico para uma resposta dos porquês, é ter foco. O
foco é o primeiro passo para a caminhada rumo ao conhecimento em qualquer campo
de atividade, assim como definir o destino é a primeira tarefa de qualquer viajante.
Não é diferente no campo do saber, e principalmente no campo do saber
filosófico e teológico. A pesquisa precisa ser encaminhada com vistas a um
determinado objetivo, e este objetivo precisa ser um farol sempre aceso para
nossa orientação, quer estejamos na calmaria dos ventos das possibilidades,
quer estejamos em meio a fortes tormentas causadas pelas constantes quebras de
paradigmas, em meio ao crescimento no conhecimento daquilo que desejamos saber.
Sim,
quebra de paradigmas, porque é o que mais constantemente se faz ao longo de uma
jornada dessas. A cada passo que avançamos, embora nos alegremos com as
conquistas do aprendizado, paradoxalmente percebemos admirados, que diminuímos diante daquilo que aprendemos.
Portanto, uma vez que lançamos o barco ao mar, soltemos as amarras dos
conceitos preconcebidos, e deixemos
Deus falar abertamente aos nossos corações errantes e sedentos de saber.
Para
que A Verdade seja buscada, conhecida
e mais precisamente vivida, é preciso que nossas verdades sejam deixadas de
lado, abandonadas ou mesmo vencidas. Como verdades pessoais, podemos traduzir
nossos conceitos e preconceitos, que se baseiam muito mais em experiências
próprias ou emprestadas, que se forjaram em realidades e circunstâncias
adversas do nosso aqui e agora. Por isso a resistência à Verdade é real e
inevitável, pois o conflito entre realidade experimentada e a pressuposta causa-nos
insegurança e inquietação.
Quando
Jesus se declara o caminho, a verdade e a vida, ele encurta essa busca ansiosa
e sofrida do ser humano, oferecendo-se como solução para nossas dúvidas e
incertezas, se fazendo como a âncora que um ser humano pode ter. Deus manifestado
em carne e osso. A máxima expressão do seu amor.
Assim,
se a nossa intenção é conhecer a verdade que liberta, devemos começar pelo
reconhecimento do amor de Deus manifestado em Cristo. Não apenas pelo convencimento
disso, mas também, e sobretudo, por uma conversão que nos arranque de nossa
inércia teórica, e nos arrebata para os prazeres concretos desse sonhado conhecimento
abstrato; a experiência do relacionamento pessoal com Deus.
Por
isso a verdade filosófica, fim da busca pelo conhecimento, ainda que alcançada,
não passaria de futilidade acadêmica ou satisfação intelectual frívola e passageira,
porque especulada sobre e não a Deus; recompensa à vaidade. Já a verdade empírica e motivadora, transforma a
existência humana, se fazendo absoluta não por conceito imposto, mas por adequação
individualizada e pertinente em cada coração pungente; a verdade irresistível.
Que
o Deus que se fez verdade viva e realizadora em nós, lhe transforme a ansiedade em serenidade,
e lhe dê descanso pela confiança e esperança n’Ele.
Um
forte abraço...
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