quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

=> Testemunho eficiente. Um dever pungente.

         

13 Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom? 14 Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; 15 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, 16 fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo, 17 porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.”
                      1 Pedro 15:13-17 – RA


41 Venham também sobre mim as tuas misericórdias, Senhor,
e a tua salvação, segundo a tua promessa. 42 E saberei responder aos que me insultam, pois confio na tua palavra. 43 Não tires jamais de minha boca a palavra da verdade, pois tenho esperado nos teus juízos. 44 Assim, observarei de contínuo a tua lei, para todo o sempre.
45 E andarei com largueza, pois me empenho pelos teus preceitos.
46 Também falarei dos teus testemunhos na presença dos reis e não me envergonharei. 47 Terei prazer nos teus mandamentos, os quais eu amo. 48 Para os teus mandamentos, que amo, levantarei as mãos
e meditarei nos teus decretos.
49 Lembra-te da promessa que fizeste ao teu servo, na qual me tens feito esperar.”
                      Salmos 119:41-48,49 - RA

Que vivemos num mundo cheio de indagações, e repleto de questionamentos e inquietações, creio que não há quem duvide ou discorde. Muito pelo contrário, somos diariamente confrontados com a realidade de que, não obstante o desenvolvimento cientifico, e o amplo acesso a recursos tecnológicos os mais variados, vivemos uma absurda crise de identidade social, de caráter ético, e de incertezas quanto aos rumos da humanidade e do planeta em um futuro próximo.

Falamos há alguns dias sobre um ateísmo pragmático, que tem sustentado e orientado a busca por respostas e soluções, para as crises em que a humanidade se encontra afundada. E em que consiste tal ateísmo? Consiste numa atitude e posicionamento primordial, que exclui a possibilidade de Deus, ou de seu envolvimento nas soluções e contingenciamentos demandados por essa mesma sociedade. Para tal geração, ou Deus definitivamente não existe, ou é entendido com uma impessoalidade que o faz distante, desinteressado ou incapaz de ocupar-se com nossas mazelas e dificuldades. Forjaram uma consciência coletiva desesperançosa, que esculpiu um deus lá de longe, diferente do Deus aqui dentro que conhecemos tão intimamente.


19 pois o que de Deus se pode conhecer é evidente entre eles, porque o próprio Deus lhes revelou. 20 Pois desde a criação do mundo os atributos de Deus, seu eterno poder e sua natureza divinas, têm sido observados claramente, podendo ser compreendidos por intermédio de tudo o que foi criado, de maneira que tais pessoas são indesculpáveis; 21 porquanto, mesmo havendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças; ao contrário, seus pensamentos passaram a ser levianos, imprudentes, e o coração insensato deles tornou-se em trevas. 22 e proclamando-se a si mesmos sábios, perderam completamente o bom senso.”
                      Romanos 1:19- 22 - BKJ

Ora, num cenário tão diverso e adverso ao nosso, eventualmente somos, e é muito bom que sejamos, hostilizados pela prática do que é justo, pela conduta comprometida com um Deus que não entendem, ou por nosso testemunho de submissão a um Deus encarnado a quem não compreendem ou não suportam; Jesus. Mas o que nos evidencia e nos expõem ao que é mau, também nos dignifica para o que bom; o testemunho do amor de Deus e de sua salvação.

Enquanto o homem natural se perde em suas próprias divagações sobre Deus, ou na construção de deuses mentais elaborados para suas próprias conveniências, sem contudo encontrar as respostas para suas incômodas questões existências, o homem espiritual, nascido de novo, encontra descanso e esperança na comunhão com o Deus criador, que tudo traz do caos à ordem, dando paz e conforto ao coração inquieto e enganoso.


14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido.16 Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.”
                      1 Coríntios 2:14-16 - RC

Note-se assim, a profunda e provocante responsabilidade que temos nesse mundo; nosso mundo. Não falo do planeta nem das distantes nações, ainda que não devamos abandonar o projeto global. Mas falo prioritariamente do nosso mundo cotidiano, do mundo que alcançamos com nossos braços e pernas. Que pode ser tocado com nossos abraços e acompanhado com os passos curtos de nossas pernas. O mundo formado pelos que habitam meus deslocáveis poucos metros quadrados. O mundo em que eu posso influenciar aqui e agora, imediatamente e já.

Esse sentido de urgência do testemunho, de agirmos como luz do mundo enquanto sal da terra, decorre do sempre crescente e conveniente culto ao deus desconhecido, afastado e esquecido, alimentado diária e diuturnamente pelas pessoas que participam da nossa vida. Que acreditam que o importante é ter fé, ainda que não tenham a menor idéia em que ou em quem.


17 Sendo assim, eu vos afirmo e no Senhor insisto, para que não mais viveis como os gentios, que vivem na inutilidade de seus pensamentos.”
                      Efésios 4:17 - BKJ

Portanto, não há mais tempo a se perder. Estamos sendo chamados a dar explicações sobre a razão da esperança que há em nós todo o tempo. Ou pelo exercício de nossa fé, ou pela incredulidade dos que vivem desgarrados, somos inquiridos a expor a verdade que habita em nós e da justiça de Deus que nos alcançou em Cristo. Até quando nos permitiremos o despreparo para tão grande obra? O ímpio é complexo em seus argumentos; astuto e cheio de artimanhas. Sua incredulidade é profissional na desconstrução da bondade de Deus. Até quando seremos amadores no testemunho de nossa fé?

Que o desejo de nos tornarmos sempre e mais preparados para toda boa obra e testemunho, nos inspire ao conhecimento de Deus e de sua Palavra. Pois os dias são maus e os tempos difíceis. Mas o Senhor pode, ao mundo, por sua Igreja, inspirar a Paz.








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