coisas novas repetidas
Mais do mesmo
e nada muda
Tempos passam
águas passam
pedras rolam
e eu fico aqui
Correndo atrás do vento
mordendo o próprio rabo
sentindo a mesma pena
fingindo a mesma sorte
Dores novas
feridas velhas
gritos outros
voz igual
Mudam formas
ficam os dedos
chegam ritos
partem anéis
O que espero da vida
onde me aguardam chegar?
Aonde vou
e pra que vou?
Ir por que?
Fugir de que?
Partir de mim
por ser melhor
e ser assim
Maio 2015
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