Por Jânsen Leiros Jr.
A sorte perfeitaque se busca
e é feita
enfeita angústia
A sorte que eu faço
a murros na faca
me corta a alma
e me fere o espírito
A sorte que forjo
com as mãos e o malho
maculam a benção
e me fazem ingrato
A sorte que ganho no tapa
me tampa o sol
roubando a peneira e a paz
Um flagra ao tolo incapaz
A sorte do alto
não faço
Recebo
E espero feliz
Outubro 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Detesto falar sozinho. Dê sua opinião. Puxe uma cadeira, fale o que pensa e vamos conversar...