mais um poema
outro dilema
Amores de balões
de ensaios que se vão
Uns estouram
alguns se perdem
poucos chegam
a algum lugar
Agressões involuntárias
que deflagro
se declaro
meus sentidos
Sentido por lhe
bater na cara
com a pena e outras tantas
Como conciliar por dentro
sentir vazio o leito
que preferia pleno
Novo adeus aceno
Perdoe-me por querer
desculpe-me por gostar
Esmurra-me por partir
Troque o cantor das trovas
o escritor das covas
e o farol de fogo
Troque tudo de ruim
mexa em tudo se por mim
Complete o transcurso
que lhe fizer melhor
Não tenho sonhos
nem frequento os seus
Não sou realidade
nem acordo nelas
Quisera habitar-lhe a mente
consciente ou não
Pretendia ocupar-lhe o peito
voluntário ou não
Inconteste
Irresistível
Quem me dera poder sentir
embora só me façam rir
as aventuras e fantasias
Desventuras de uma
realidade dura
de quem convive
sua vontade nua
Como eu sabia
Como eu queria
Como eu amo!
Junho 2015
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