Não adianta tentar
me enganar
Entendo suas camuflagens
Percebo em sua ausência
de expressões
toda a presença
de seus sentimentos
Em suas sílabas econômicas
a prosperidade que se cala
Medo da alegria ou
vergonha em ser feliz
Porque desde o encontro
ainda depois no reencontro
nos fizemos bem
e muito bem fazemos
em nos mantermos juntos
Distantes num espaço vencido
ao toque das dimensões
Quase nos tocamos
quase nos olhamos
quase nos tornamos
nada mais que lembranças
Mas agora importantes
importando a ambos
tudo do outro
Nada mais justo que sermos um
nada mais próprio do que
sermos muito mais
Julho 2015
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