Por Jânsen Leiros Jr.
Onde a culpaque deveria estar
consumindo a mente
Onde há culpa?
É frio o peito?
É pedra?
Insensível a ela?
Tudo certo
embora errado
Peço o contrário
do contra
Temo por dias
vivo por todos
Sinto de dia
não esqueço à noite
Pergunto uma vez
repito outras
Triplico a dúvida
Revivo a resposta
Os lábios não param
os beijos não cessam
olhares se fundem
Nem sombra de dúvidas
Onde me esconde?
Onde a guardo?
Aguardo o tempo
dormindo ao sereno
Sereno inspirando
meu sonho esperado
Janeiro 1986
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