“1 Reunindo
os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem
doenças; 2
e enviou-os a pregar o reino de Deus, e fazer curas, 3
dizendo-lhes: Nada leveis para o caminho, nem bordão, nem alforje, nem pão, nem
dinheiro; nem tenhais duas túnicas. 4 Em qualquer casa em que
entrardes, nela ficai, e dali partireis. 5 Mas, onde quer que não vos
receberem, saindo daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho
contra eles. 6 Saindo, pois, os discípulos
percorreram as aldeias, anunciando o evangelho e fazendo curas por toda
parte.
7
Ora, o tetrarca Herodes soube de tudo o que se passava, e ficou muito perplexo,
porque diziam uns: João ressuscitou dos mortos; 8 outros: Elias apareceu; e
outros: Um dos antigos profetas se levantou. 9 Herodes, porém, disse: A João eu
mandei degolar; quem é, pois, este a respeito de quem ouço tais coisas? E
procurava vê-lo.
10
Quando os apóstolos voltaram, contaram-lhe tudo o que havia feito. E ele,
levando-os consigo, retirou-se à parte para uma cidade chamada Betsaida. 11
Mas as multidões, percebendo isto, seguiram-no; e ele as recebeu, e falava-lhes
do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura."
Lucas
9:1-11 - JFA
No texto de hoje Jesus faz o seu
primeiro envio missionário. Uma espécie de ensaio da missão que todos nós
receberíamos mais adiante, de pregar o evangelho por todo o mundo, a toda
criatura. E essa deve ter sido uma experiência e tanto para os discípulos, que
até bem pouco tempo, estavam ocupados com o sustento de suas próprias vidas. Cada
qual por si e pelos seus.
E não era apenas um envio às escuras,
sem que soubessem o que iriam encontrar pela frente. Eles também não poderiam
levar mantimentos, qualquer coisa que garantisse o mínimo para o seu sustento.
Deveriam ir por fé, dependentes exclusivamente da providência e do cuidado de
Deus. E isso tem um efeito inspirador contundente, à medida que diz para eles
mesmos, o quanto a bondade de Deus age cuidando daqueles que se dedicam ao seu
reino.
Há ainda um fato relevante. Foi-lhes
concedida autoridade... Autoridade para replicarem os mesmos feitos de Jesus,
desde expulsarem demônios até curarem enfermos. Resgate e livramento, enquanto
anunciariam o evangelho do reino de Deus. Portanto uma missão de confiança e
fé.
O movimento que tanto Jesus quanto
seus discípulos causavam por toda a Judéia, intrigava Herodes que não entendia
como podia, ainda que tivesse mandado decapitar João Batista, ainda houvesse
grande alarido na região. Nada poderia impedir a vontade de Deus.
Ao retornarem os discípulos, estavam
repletos de novidades para contar para Jesus, sobre o que haviam realizado e de
que forma o tinham feito. Para saber de tudo e conseguir um pouco de descanso,
Jesus se retira com eles para um lugar em separado. As multidões porém, ao
saberem os acompanharam, levando consigo suas demandas de toda sorte. Ainda que
precisando de privacidade, Jesus não deixa de acolhe-los, servindo-os e
atendendo-os em suas necessidades.
Refletindo o
Exercício
Quantas questões e garantias
esperamos para atender ao chamado de Deus? Desculpas e argumentos são
constantes em nossas avaliações. Fazemos racionalização de nossos medos e
egoísmos.
O trabalho no reino requer
dedicação integral e devotada. Nosso descanso, afinal, não é aqui.
Parece estranho um cristão dizer isso: mas como é difícil confiar em Deus, depender única e exclusivamente de seu cuidado. Realmente sempre queremos garantias... Ele, na linguagem de hoje... "Se jogava na vontade do pai"...
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