Por Jânsen Leiros Jr.
Quando cerro os olhose aperto minhas mãos
por quem procuro
que presente sempre
está
esteve
estará
Por quem procuro
se jamais se escondeu?
Percebo ao lado
colado
abraçado
quem pelo braço
conduz e garante
cada passo
Um de cada vez
É sozinho que falo?
Falo muito
e não falo ao vento
Meu peito se rasga
minha roupa se queima
a capa derrete
É nu que sou visto
e nada me protege
Toda porta é de vidro
cada teto e parede
Não há como fugir
Nem quero
Quando fecho meus olhos
e seguro suas mãos
em você me acho
e me perco
No altar de nosso encontro
gastos meus dias
que nunca se acabam
Setembro 2014
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