Exercício 006 - Autoridade e cuidado, juntos para o nosso bem



1 Quando acabou de proferir todas estas palavras aos ouvidos do povo, entrou em Cafarnaum.  

2 E um servo de certo centurião, de quem era muito estimado, estava doente, quase à morte. 3 O centurião, pois, ouvindo falar de Jesus, enviou-lhes uns anciãos dos judeus, a pedir-lhe que viesse curar o seu servo. 4 E chegando eles junto de Jesus, rogavam-lhe com instância, dizendo: É digno de que lhe concedas isto; 5 porque ama à nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. 6 Ia, pois, Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou o centurião uns amigos a dizer-lhe: Senhor, não te incomodes; porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; 7 por isso nem ainda me julguei digno de ir à tua presença; dize, porém, uma palavra, e seja o meu servo curado. 8 Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz. 9 Jesus, ouvindo isso, admirou-se dele e, voltando-se para a multidão que o seguia, disse: Eu vos afirmo que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé. 10 E voltando para casa os que haviam sido enviados, encontraram o servo com saúde.  

11 Pouco depois seguiu ele viagem para uma cidade chamada Naim; e iam com ele seus discípulos e uma grande multidão. 12 Quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam para fora um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. 13 Logo que o Senhor a viu, encheu-se de compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. 14 Então, chegando-se, tocou no esquife e, quando pararam os que o levavam, disse: Moço, a ti te digo: Levanta-te. 15 O que estivera morto sentou-se e começou a falar. Então Jesus o entregou à sua mãe. 16 O medo se apoderou de todos, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo.  17 E correu a notícia disto por toda a Judéia e por toda a região circunvizinha."
Lucas 7:1-17 - JFA

Lucas vai narrar agora a continuidade do ministério de Jesus, após o Sermão da Montanha. De modo que a narrativa retorna aos fatos, à atuação de Jesus junto à multidão que o acompanhava.

Primeiro fato e extremamente relevante, a cura do servo do centurião revela o caráter submisso do gentio que reconhece ser Jesus uma autoridade. Note que os próprios anciãos dão bom testemunho do centurião, dizendo inclusive que ele mesmo erguera-lhes a sinagoga. Isso demonstra seu perfil benevolente, a ponto de que tivesse a consideração dos anciãos. É digno de que lhe concedas isto.

Embora o testemunho dos anciãos afirmando ser o centurião bondoso com Israel e digno de receber aquela benção, ele mesmo, o centurião, não se acredita ser alguma coisa, pelo menos não em relação a Jesus, de quem sequer se permite aproximar, enviando ao Senhor amigos seus com a maior demonstração de fé que Jesus já havia conhecido em toda Israel. A autoridade de Jesus havia sido reconhecida por alguém fora do povo de Israel.

Logo depois mais um milagre inusitado. Um rapaz foi ressuscitado sem que qualquer pessoa tenha pedido por ele. Bastou para isso que Jesus se compadecesse daquela mãe que, sendo viúva, perdera a única pessoa que poderia olhar por ela em sua viuvez. Esse milagre remete em seu cuidado e providência, ao sermão que havia feito há pouco, em que falou abertamente do cuidado de Deus, que conhece nossas necessidades mesmo antes de as levarmos a ele.

Autoridade e providência; nada impede o Senhor de nos fazer o bem. Seu cuidado realiza sua vontade, qualquer que seja a condição ou as circunstâncias. O centurião não duvidou que bastava que Jesus quisesse curar seu servo. A partir disso, nada impediria sua cura. E a viúva teve muito mais do que pediu ou sequer pensou. Não fará o Senhor conosco o mesmo?


Refletindo o Exercício

Alguma condição na vida ou alguma circunstância tem impedido o descanso na autoridade e no perfeito cuidado de Deus? 

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