“1 Vocês
foram ressuscitados com Cristo. Portanto, ponham o seu interesse nas coisas que
são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus. 2 Pensem nas coisas lá do alto e
não nas que são aqui da terra. 3
Porque vocês já morreram, e a vida de vocês está escondida com Cristo, que está
unido com Deus. 4
Cristo é a verdadeira vida de vocês, e, quando ele aparecer, vocês aparecerão
com ele e tomarão parte na sua glória.”
Colossenses 3:1-4 – NTLH
“1 Assim
nós temos essa grande multidão de testemunhas ao nosso redor. Portanto,
deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente
em nós e continuemos a correr, sem desanimar, a corrida marcada para nós. 2 Conservemos os nossos olhos
fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a
aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo
contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com
a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de
Deus.
3
Pensem no sofrimento dele e como suportou com paciência o ódio dos pecadores.
Assim, vocês, não desanimem, nem desistam.”
Hebreus 12:1-3 - NTLH
Sempre
digo aos meus filhos que a vida nos dias de hoje é ao mesmo tempo mais fácil e
mais difícil do que era quanto eu tinha a idade deles. Isso porque, considero
que apesar dos avanços tecnológicos que nos proporcionam acesso a informação e
ao entretenimento, ao conhecimento e à cultura, multiplicaram-se em progressão
geométrica as oportunidades de distração, de desconexão com a realidade, das
facilidades para o erro.
De
dentro do quarto, diante da tela do computador, é possível visitar países,
conversar com gente de diversas localidades no mundo, saber de fatos e
acontecimentos quase que em tempo real. Ofertas de produtos saltam em nossas
telas. Oportunidades de viagem para lugares paradisíacos nos oferecem condições
imperdíveis. Amigos mandam mensagens e conversas pelo whatsapp nos interrompem a cada minuto, fazendo com que tarefas
simples que exigiriam pouco tempo para serem cumpridas, se arrastem por um
tempo excessivamente maior, por conta das distrações que nos seduzem todo o
tempo.
Isso
tudo sem contar com os apelos naturais que o mundo já oferecia e que agora continua
a oferecer com os avançados recursos da tecnologia; pornografias, sexo virtual,
pedofilias. Janelas indiscretas para um submundo acessível a um click. Lembre-se do que disse no início.
Sem sequer sair do quarto!
Chamo
de distração, tudo o que no exercício de nossa vida cotidiana interfere direta
ou indiretamente naquilo que fazemos ou nos propomos a fazer, prejudicando o desempenho
e a conclusão de nossos afazeres, projetos e sonhos, desde os mais simples e acidentais,
até os mais complexos e essenciais.
Paulo
conhecia essa realidade da vida humana. Ele sabia que o dia a dia de qualquer
individuo é recheado de possibilidades que roubam nossa atenção daquilo que nos
é imperioso e prioritário. Daquilo que nos é essencial. Mas dois tipos de
distração que nos desviam do caminho merecem especial atenção, e deles
falaremos nesse e no próximo texto: o pecado e os sonhos pessoais.
Ora,
que o pecado é uma distração e uma atitude a ser combatida em nossas vidas é
mais do que óbvia, e num primeiro momento alguém pode pensar que não há nisso
qualquer novidade. E é verdade; novidade alguma. As formas, porém, como ele se
oferece, os meios que tem para seduzir-nos e nos arrastar, esses sim são novos
e impressionantemente mais sutis e perigosos; porque mais presentes, intensos e
contundentes. A televisão, a internet, os meios de comunicação em geral, todos
eles parecem estar à disposição para nos roubar,
matar e destruir.
O
que fazer então? Deixar de assistir televisão, navegar na internet ou suspender
qualquer diversão ou programação social e o uso do celular? De jeito algum.
Pois bem utilizados, todos são ótimos recursos para o conhecimento e
amadurecimento de nosso caráter pessoal, e para a ampliação de nossa percepção
de mundo, enquanto nele inseridos e participantes da sua realidade.
Mas
se todas as coisas me são lícitas, nem
todas me convém. É preciso orientar tanto os nossos jovens quanto a nós
mesmos, que tudo pode e deve estar à mão, mas eu devo acessar somente aquilo
que me seja edificante e proveitoso para uma vida de sabedoria, conhecimento e devoção
a Deus, bem como para o entretenimento sadio no momento oportuno. Afinal, tudo
o que tiver de ser feito, que se faça em nome do Senhor. Acredito ser esse um
balizador mais do que suficiente, para que eu saiba em que, quando, como e se devo tocar.
É
claro que há sempre os regradores de
plantão, inquietos por definir padrões, métodos, usos e costumes, tentando
mapear o caminho ideal e correto; os passos certos a trilhar – As 5 maneiras de se manter santo diante da televisão
e no uso do celular e do computador. E aí vendem livros, palestras e vídeos...
Vaidade de vaidade, é tudo correr atrás do vento. Regras não
sustentam caráter; forjam hábitos que adestram reações. São incapazes de
transformar a essência das atitudes espontâneas. Misericórdia quero e não sacrifício. Antolhos foram feitos para
cavalos.
Que
o Espírito do Senhor, que nos acompanha incessantemente, nos ensine a discernir
o que lhe agrada, e o que nos torna capazes de sermos úteis aos propósitos de
Deus, preparados para toda boa obra.
Um
forte abraço.
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